sábado, 16 de janeiro de 2010

Por Momba

Esse é o primeiro post escrito totalmente por mim. Tentarei escrever mais.


Toda essa história se passou na quarta-feira, dia 13/1




     "Só o fato de sair de casa já faz com que tenhamos histórias para contar, hoje foi um dia diferente pra mim, um dia que eu reparei em muitas e muitas coisas.


Saindo de casa com destino ao ponto de ônibus (quando meu helicóptero quebra, eu ando de ônibus mesmo). Cheguei lá, esperei uns 15 min, um Senhor calvo, com aparência simpática diz que o ônibus está parado ali na esquina (quantas esquinas não existem, não é mesmo?), fui até lá, não vi nada, voltei e ao mesmo tempo lá chegava o ônibus.
      

Subindo para o ônibus (que cobra uma taxa de R$2,30 a passagem, uma roubalheira um preço muito justo), resolvi sentar mais pro fundo, perto da saída, pois quando chega à estação é aquela loucura. Estava lá sentado, não tão confortável como queria, mas tudo bem, chega uma senhora com um bebê de colo (muito bonitinha por sinal. A bebê, não a Senhora.), quando ela saiu, chegou uma outra Senhora, também muito educada. Eu olho para o vidro e vejo que tem um aviso: “Assento preferencial”. E eu costumo ser sempre muito correto com essas coisas, porém, dessa vez deixei passar.
       

Cheguei à estação, encontrei meu amigo LH, compramos as passagens e fomos esperar o trem. Enquanto esperava, avistei um dos meus amigos da África, não me pergunte qual deles. Antes de chegar o trem ainda, já dá pra perceber pessoas que naquele dia tem o mesmo destino que o meu. Fora algumas outras figuras engraçadas, e garotas atraentes... O trem chegou: “Dá sinal aê”
        

No Trem vemos de tudo, e sempre tem os vendedores de alguma coisa. Um homem me chamou atenção, meio sem cabelos, cara de poucos amigos, bem tatuado, parecia estar grávido, usava uma meia até o meio da canela e uma camiseta do Black Label(Belo gosto musical).
        

Desembarcamos para pegar o metrô, sempre aquele monte de gente, no meio de tudo isso duas pessoas me chamam a atenção: um casal. Casais engraçados são...engraçados.
        

Embarcamos no metrô(agora já vejo bem mais semelhantes a mim com o mesmo destino), lá tem de tudo, pessoas de terno e gravata, gente de chinelão nos pés, garotas intelectuais entretidas com a leitura..
        

Mudamos de linha e aí sim já me sinto em casa (não totalmente porque é a linha verde. Nada contra galera). Muitos e muitos semelhantes.
        

Desembarcamos, subimos para a Avenida Arnaldo Dr., onde meu amigo LH me lembrou que nessa hora eu sempre menciono que em uma rua próxima de onde estávamos é o lugar onde eu compro instrumentos. Seguimos para o nosso destino.
        

Mesmo com muito Sol, tinha gente vendendo capas de chuva. Chegando às redondezas, os nossos queridos e amados cambistas começam: “Ingresso? Ingresso?”.
        

Dirigimos-nos a entrada, estava muito sol, eu finalmente estava junto a todos que naquela hora eram meus semelhantes, meus irmãos, sem me importar se a pessoa do meu lado era catador de latinha, estava desempregado ou era presidente de uma empresa. Gostei da diversidade que vi, muitas mulheres representando e até uma garotinha que gritava bastante. 
        

Durante o evento uma pessoa se destacou entre todas as outras. O nome dele? Marcelo. Ele arrepiou todas as pessoas que estavam lá ,com certeza. Foi em nossa direção batendo na veia e vibrando muito. Ele é somente mais um de nós, mais um louco. Começa a chover e aquilo incendeia.
       

Termina o evento, estávamos mortos de sede. Paramos para comprar água e o vendedor me chamou atenção na hora de dar o troco, precisava me voltar 16 reais, me voltou uma nota de 10 e uma de 5. Acho que só depois disso ele percebeu que dificilmente acharia uma nota de 1 real, pegou a nota de 5 de volta e me devolveu 3 notas de 2 reais.
        

E vamos lá, temos o metrô como destino. Eu, meu amigo e aquela multidão indo na mesma direção. Chegamos lá e pegamos a fila. Um garoto vem falar comigo, pedindo para comprar duas passagens, educado que sou, disse que comprava. Agora passaríamos pelas catracas, impressionante a quantidade de gente que tinha, mas passamos.
       

Pegamos o metrô, e um grupo de 4 pessoas me chama atenção, primeiramente uma moça, bonita, sorridente, aparentava ser simpática, devia ter seus quase 40 anos, um Senhor que estava ao meu lado que falava sobre as confusões que acontecem em condomínios(Ele trabalhou em um), claro, só reparei nele pois estava pisando em meu pé, e um casal, talvez o casal mais bizarro que eu já vi. Mais engraçada do que o citado na ida ao evento, a moça era uma morena, aparentava seus 30 anos, parecia estar grávida de um time inteiro de Ronaldo’s. O homem, aparentava seus 30 e poucos anos também, era mais baixo que ela, mas também tinha sua barriguinha de uns 2 Ronaldo’s. Um momento do casal me chamou a atenção: O Homem tentando abraçar a mocinha, e os braços dele não chegaram nem na metade das costas dela. Complicado.
       

Bom, vamos continuar a viagem, passado 5 ou 6 estações, trocamos de linha, embarcamos em outro metrô (Essa é a hora que eu ligo para meus pais e digo: “Papai, estou no Paraíso com destino à Luz”). É sempre bom ressaltar novamente que toda hora entram no metrô garotas bonitas com livros em mãos. Chegamos à Luz.                                                                                        


Demos uma acelerada, o trem estava para fechar a porta, mas conseguimos entrar. E nessa hora eu comento com meu amigo LH: “Ainda bem que não paramos para comprar uns salgados, igual à outra vez, chegaremos mais cedo em casa”. E começa aquela velha história de trem: Os vendedores. Dessa vez vendendo chocolate. Estava com vontade, porém, deixei pra lá. Tinham dois caras à minha frente que aparentavam ser somente mais dois caras até o momento que um chega e começa a acariciar o braço do outro, respirar no pescoço...Bom, deixa pra lá né?(Deixando bem claro que não tenho nenhum tipo de preconceito).
       

Chegamos, liguei para minha mãe, que disse que meu pai estava à caminho.
Passamos pela roleta (Que eu sempre lembro do episódio do “Chaves” em Acapulco) e sentamos para esperar o Mombão.
        

Dois “Wesley’s” passam pela gente com uma vassoura, mas tudo tranqüilo, estava pronto pro ataque. Meu pai chegou, deixamos LH em sua casa e fomos para o lar-doce-lar."

2 comentários:

  1. legal é que o que sempre te chama a atenção de início são as moças, seu grande pervertido.
    ficou bom mombolino, continue.. com mais reflexões.

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